Sapato Apertado

Um sapato que aperta, incomoda, machuca, limita. Algu m gostaria de usar um sapato desses? - Ningu m No entanto, permanecemos muitas vezes presos a situa es e comportamentos que agem da mesma forma. Parece que n o somos livres. - Mas n s somos livres, sim Donos de nossos passos e respons veis por nossas escolhas. N o, n o perigoso ser feliz. O perigo est em sermos dependentes de tantas coisas que nos incomodam. Paralisados na mesmice de padr es, que nos impedem de mudar. Sapato Apertado fala sobre o estado de depend ncia, e em suas entrelinhas, nos diz que podemos e devemos ser felizes. Sem medo. Talvez a nossa maior miss o neste mundo, seja o exerc cio respons vel de vivermos plenamente, despertos e n o entorpecidos por enganos de coisas que s produzem um prazer tempor rio e cada vez mais curto. Um estado de ilus o que nos afasta de interagir com o outro. Fechado em sua concha de onipot ncia o Ser adoece e murcha. preciso olhar atentamente para a capa deste livro e ver que os cadar os dos sapatos est o soltos, n o existem n s, apenas la os. Os n s s o amarras que aprisionam, la os libertam e, acima de tudo, podemos manter, apertar ou desfazer os la os. Fui enla ado por esse livro h mais de 20 anos. Do livro, nasceu a pe a teatral de mesmo nome. Tive o privil gio de participar da montagem da mesma no papel do Pai do M rcio. Quanta coisa n o escrita, descobrimos quanto estudamos o texto da pe a. Obrigado Ana Campello, amiga e irm de d cadas. Te conhecer e partilhar de tua amizade provocou uma mudan a radical na minha vida. Vos convido a voar pelas p ginas deste livro no exerc cio de nossa plenitude e liberdade, na magia de um sapato encantado, um sapato falante... Cesar Saben a Cruz