Oficina de Escrita Para Jornalismo - Manual

A OFICINA DE ESCRITA PARA JORNALISMO foi concebida para o ensino dist ncia, tendo como objectivo aliar o aspecto te rico-pr tico dos g neros jornal sticos concep o de laborat rio de escrita desenvolvida nos Manuais de Escrita Criativa - Volumes I e II). A cr nica, a entrevista, a reportagem, a variante cr tica, o jornalismo de divulga o, as pr ticas de persuas o e os textos de viagem enquadram mais de metade dos presentes conte dos. Nestes cap tulos, s o testadas as rela es entre as mais diversas possibilidades expressivas, as restri es impostas pelo c digo e as virtudes de cada g nero. Ao disputar o terreno que se abre entre os limites colocados pelo meio e a criatividade potencial da oficina, a OFICINA DE ESCRITA PARA JORNALISMO prop e um m todo baseado na optimiza o de ferramentas discursivas, na rescrita (esp cie de coro grego da escrita corrente) e na adequa o pragm tica. Nesta medida, a OFICINA DE ESCRITA PARA JORNALISMO corresponde n o apenas a um desafio que se quer permanente, mas sobretudo a uma proposta estrat gica e motivadora que tem sobretudo como alvo jornalistas em in cio de carreira e estudantes de jornalismo. Em cada um dos doze Blocos dos conte dos deste curso, existe uma breve exposi o de conte dos, uma caixa de exerc cios e ainda dois tipos actualizados de adendas (as "Adendas Tem ticas" que ilustram temas do jornalismo e dos media em geral; e as "Adendas Expressivas" que aprofundam quest es oportunas de ordem predominantemente lingu stica e gramatical). Isto significa que, em cada Bloco de trabalho (idealmente semanal), os potenciais estudantes, formandos ou estagi rios poder o encontrar n o apenas um espa o de reflex o, como tamb m um espa o de liga o ao terreno e ainda uma op o de ininterrupto laborat rio de escrita. No entanto, o curso aqui desenvolvido n o se circunscreve modalidade oficinal e projectual. Tendo em conta a moldura da massifica o, o excesso e o ru do que contextualizam a larga maior parte do jornalismo actual, a OFICINA DE ESCRITA PARA JORNALISMO n o podia deixar de acompanhar o percurso em torno dos g neros jornal sticos com um olhar de cariz reflexivo sobre a comunica o contempor nea e o modo como nela interagem os mais variados caudais de informa o. por isso que os dois primeiros Blocos do curso se ocupam da rela o entre a sociedade mediatizada e a not cia, sem esquecer a sua dimens o conotativa, ou seja, a liga o ntima entre realidade e fic o que hoje domina boa parte da actualidade em facetas e reas muito diversificadas. O Bloco cinco, j a meio do curso, reatar este necess rio pano de fundo, alargando o debate no o de espa o p blico e de interac o. O cibermundo acabar assim tamb m por entrar, de modo natural, neste verdadeiro jogo do nosso tempo, relacionando, noutros dois Blocos, desta feita o sexto e o s timo, o jornalismo na Web e as novas formas de edi o que n o recorrem media o tradicional (caso das redes sociais e, de modo j mais cl ssico, tamb m, dos blogues). Ao longo dos primeiros onze Blocos, os potenciais estudantes, formandos ou estagi rios redigir o exerc cios adequados aos temas, abordagens e s pr ticas de linguagem suscitadas; no ltimo Bloco, ser o, por sua vez, desafiados a criar um texto transversal a alguns dos g neros jornal sticos aprofundados. Esta pr tica combinat ria aliar e por em pr tica um conjunto articulado de compet ncias e de saberes trabalhados ao longo de todo o curso.