O Que E Aprender, Ensinar E Avaliar

IEssa uma obra de "Pedagogia da filosofia (pedagofilosofia)" e n o de "filosofia da educa o." Sendo assim, desenvolveremos o nosso estudo a partir de uma perspectiva epistemol gica hist rica, procurando compreender poss veis e, por isso mesmo, talvez ainda n o conhecidas, na presente era p s-moderna, essenciais rela es existentes entre as diferentes teorias do conhecimento e os seus diferentes axiomas sobre educa o e/ou pedagogia, especificamente no que se referem s tem ticas sobre "O que aprender, ensinar e avaliar."IIEm diferentes pocas, como se sabe, diferentes fil sofos ou pensadores, ainda que alguns indiretamente, procuraram e/ou t m procurado, aos seus modos, abordarem tais tem ticas. Alguns, do antigo mundo Grego, como Plat o, Parm nides, etc., desenvolveram teses pr -deterministas e/ou Inatistas; outros, mais radicais, como G rgias e Pirro, teses c ticas absolutas; outros ainda, como Arist teles, teses empiristas. Sabe-se, entretanto, que, mesmo entre aqueles que afirmaram ser poss vel ao homem de fato "conhecer e/ou saber," existiram tamb m diverg ncias quanto aos ditos caminhos (m todos) e limites dessas ditas possibilidades de entendimento.Sendo assim, n o descartaremos, aqui, as contribui es dadas pelos renomados fil sofos cl ssicos, aqueles que foram os precursores das conhecidas teorias do conhecimento e, que, mais tarde, especificamente ao longo da era moderna, foram, por meio de pensadores tais como Descartes, Francis Bacon, etc., utilizados como gide para a estrutura o dos novos valores da Ci ncia e/ou das novas formas de conhecer cient ficas.N o descartaremos tamb m, em nosso estudo, as brilhantes contribui es (c ticas relativas) de KANT, I., especialmente aquelas alocadas em duas de suas importantes obras, "Cr tica da raz o pura" e "Cr tica da raz o Pr tica," afirmando-se, por exemplo, de forma mais espec fica e did tica na primeira, que "n o podemos conhecer as coisas em si, mas apenas como as s o para n s," isto , centradas na ideia de que, "ao buscarmos conhecer a realidade, participamos, ainda que n o deliberadamente ou conscientemente, da nossa constru o mental desta." Faz-se importante ressaltar, todavia, que o nosso objetivo, aqui, al m de buscarmos compreender poss veis rela es substanciais existentes entre as principais teorias do conhecimento (Platonismo, Inatismo, Neoplatonismo, Idealismo, empirismo, Kantismo-fenomenalismo, materialismo dial tico, Nietzscheismo, etc., frente s novas exig ncias educacionais, tempos ditos P s-modernos, de Individualismo, Consumismo, Meritocracia, Xenofobismo, etc.) , tamb m, luz do pensamento de Nietzsche: "Questionarmos os valores da ci ncia e/ou das suas ditas formas ortodoxas de verdades que, nos ltimos s culos, t m sistematicamente contribu do forma o, em diferentes inst ncias sociais formativas, como o trabalho, a escola, etc., de seres aut matos e n o aut nomos, isto , de indiv duos n o somente adestrados e limitados do ponto de vista racional, mas tamb m castrados dos seus potenciais cr ticos, transformadores e criativos."