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Beskrivelse
" Ainda pequeno, aos seis anos, um homem olhou para ele e ouviu de sua boca: - Amanh , quando o senhor morrer, seu filho poder morar em minha casa. A m e o repreendeu pela frase e o fez desculpar-se. Todos no bar olharam a crian a e sorriram. O homem morreu no dia seguinte. A m e ficou preocupada e assustada. O povo rapidamente deu conta do ocorrido e a romaria come ou. Todos iam at sua casa para saber o dia em que iam morrer. Ele dizia sem cerim nia: - A senhora morrer daqui a dez dias. - Desculpe-me senhor. O senhor n o chegar vivo at noite.A maioria das pessoas trancava-se em casa na esperan a de driblar a morte. De nada adiantava. A morte vinha cir rgica conforme as previs es. Invadia casas e quartos, derrubava portas bem trancadas, quebrava cadeados, dominava vigias. Cumpria mandado. Matava. Certo dia, entra de m os dadas com uma ndia, uma menina. Tinha ent o treze anos. Tr s a mais que ele. Antes que a ndia perguntasse qualquer coisa, a menina falou: - Quando vou morrer? Olhou nos olhos dela e n o teve vontade de falar frase alguma. Fingiu que n o ouviu. Depois disse que estava cansado, que n o poderia responder. Foi tomado por dor de cabe a violenta e caiu de cama. O estado do menino despertou cuidados em sua m e, que tratou de chamar o m dico da cidade, um homem velho e de aspecto cansado. Andava devagar e era famoso por seus diagn sticos e receitas estranhas, mas que davam certo sempre: - Ele est apaixonado. Passar em alguns dias. N o sei quantos. Depende do tamanho da paix o ou da possibilidade de contato com a origem dela. Em todo caso, pegue algumas p talas de rosa e mergulhe numa jarra com gua, deixe dormir fora de casa mirando a lua cheia. Amanh fa a-o tomar pequenas doses durante todo o dia. Vai passar. Coisas do amor. ........]"Gostou? Quer conhecer o final desta hist ria? Com mais de 4.000 curtidas e 600 coment rios em apenas um final de semana de publica o no Facebook, O Menino Que Adivinhava A Morte o conto que d nome e abre este livro, que possui ainda mais 12 contos do escritor e m sico, Osias Canuto, e que ir prender sua leitura do in cio ao fim.
