Du er ikke logget ind
Beskrivelse
A Metaf sica de Verney prop e-se sobretudo analisar, numa perspetiva empirista, certos conceitos da metaf sica tradicional (ente e n o-ente, ess ncia, subst ncia, modos, rela o, exist ncia, subsist ncia, finito e infinito, necess rio e contingente, causa e efeito, e ainda outros). Aquela perspetiva est presente, por exemplo, na concep o da ess ncia real: esta n o o conjunto de notas fixas manifestadas pela defini o (como supunha a concep o aristot lico-escol stica), mas o conjunto de todos os atributos concretos dos entes, pelo que a ess ncia real nos desconhecida; apenas podemos ter conhecimento da ess ncia nominal ou metaf sica, ou da que percebemos pela palavra com que significamos uma coisa. Mas as palavras possuem para n s uma significa o que dependente das nossas possibilidades de conhecer. Deste modo, a ess ncia nominal inclui apenas um conjunto de ideias mais conhecidas que supomos constitu rem a ess ncia real, conjunto esse que as palavras nos d o a conhecer em fun o da nossa experi ncia; mas, sendo esta experi ncia vari vel, o conjunto de ideias que ela nos possibilita pode "diminuir ou aumentar," podendo, por isso, variar a ess ncia metaf sica. Esta doutrina de cariz empirista de Verney aparece associada na sua obra a uma cr tica contundente da metaf sica escol stica e, por outro lado, a uma exalta o das propostas filos ficas dos "modernos," em particular no dom nio da filosofia natural. E isso realizado atrav s de uma express o latina muitas vezes elegante, o que significa que o nosso autor se prop s imitar os bons modelos da Antiguidade.