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Beskrivelse
A frica pode ter dado origem os primeiros humanos, enquanto o Egito, provavelmente, deu origem s primeiras grandes civiliza es, que continuam a fascinar sociedades modernas por todo o mundo, mesmo depois de quase cinco mil anos. Da Biblioteca e do Farol de Alexandria Grande Pir mide de Giz , os antigos eg pcios criaram diversas maravilhas do mundo, revolucionaram a arquitetura e a constru o, criaram alguns dos primeiros sistemas de matem tica e medicina do mundo e estabeleceram idiomas e arte que se espalharam por todo o mundo conhecido. Com l deres mundialmente famosos como Rei Tut e Cle patra, n o de se admirar que hoje existem tantos egipt logos.
Para os antigos eg pcios, como em qualquer sociedade composta por humanos curiosos, o mundo era um lugar confuso e muitas vezes assustador, repleto de destrui o, morte e fen menos inexplic veis. A fim de encontrar o sentido de tal exist ncia, eles recorreram s hist rias teleol gicas. Criar uma explica o para um fen meno, deixava-o menos horripilante e ajudava a dar sentido ao mundo que os rodeava. N o surpreende, portanto, que antigos deuses eg pcios tenham se infiltrado em todas as particularidades da exist ncia.
H alguns personagens da mitologia eg pcia cujas imagens e nomes s o mais conhecidos que H rus. Seu nome provavelmente significava "O Distante," como o falc o celestial, e acreditava-se que suas asas se abriam ao longo de toda a extens o do c u distante e que seus olhos eram o sol e a lua. Tal nome trai a conex o de H rus com R , o deus "todo poderoso" do sol, e tamb m sugere que sua encarna o anterior fora um dos primeiros deuses celestiais da cren a religiosa eg pcia.
Uma das primeiras imagens do Antigo Egito a de um falc o habitando a famosa "Barca Solar" de R , que os antigos eg pcios acreditavam atravessar o c u durante o dia e cruzar as perigosas terras dos mortos durante a noite. O lugar de H rus na Barca provavelmente o representa como "uma estrela ou planeta cruzando o Canal Sinuoso do c u," j que os eg pcios eram famosos por seu complexo sistema astron mico que incorporava diversos elementos m ticos, mas o papel dele na barca era muito mais do que ser apenas mais um na comitiva divina do deus-sol. A linhagem mitol gica de H rus o coloca como um descendente direto da En ade, os nove deuses e deusas que surgiram a partir de conceitos abstratos anteriores nas guas primordiais de "Nun." Isso o p e numa encruzilhada interessante em rela o a seu relacionamento com o grande pante o. N o fazer parte da En ade enfraquece a reivindica o de H rus pelo direito divino ao trono quando contrastado a Set, seu tio, que reivindica supremacia por ser um membro da En ade. O resultado deste confronto cria uma fascinante briga de poder e um mito, que teria ramifica es pelo mundo real ao longo de toda a vasta extens o da hist ria eg pcia.
H rus, eventualmente, ascende ao trono do pai, Os ris, e por isso manteve uma profunda conex o com o trono do Egito unificado. Os primeiros deuses eram representados por falc es (h muito considerados membros da "Fam lia dos Falcon deos") transformando inimigos em presas, a raz o disso est no alicerce mitol gico da vida de H rus e tamb m na compreens o, pelo mundo real, da "hist ria" da linhagem real dos reis. Integrada aos mitos de H rus, est a no o de heran a real. Nascido do deus assassinado, Os ris, e da deusa m gica, sis, H rus, o mais novo, pelo menos, teve a vida definida pelo estabelecimento da linhagem real dos reis eg pcios. Para o leitor moderno ocidental, esta no o de deuses mortais e herdeiros do poder de seus pais pode parecer estranha, mas, para os antigos eg pcios, hist rias sobre disputas entre divindades mortais foram comuns ao decorrer da hist ria, e uma compreens o das nuances das cren as religiosas do Antigo Egito pode ajudar a evitar confus o.
