Grito Na Argentina

A fic o de futebol um exerc cio dif cil, especialmente porque a realidade do esporte parece mais interessante do que qualquer hist ria inventada. Um ba gigantesco de hist rias fant sticas de futebol pode ser encontrado nas Copas do Mundo, competi o m xima do esporte. O futebol menottista. A trag dia de Luque. O bigode raspado de Kempes. Brasil sendo campe o moral. O milagre austr aco de C rdoba. O 6 a 0 dos alem es em cima do M xico. Os surpreendentes tunisianos. Os misteriosos peruanos. A Holanda reinventada. Essas hist rias se transformam em est rias narradas em 38 microcontos em Grito na Argentina. Esses microcontos s o um misto de conto e cr nica Assim, as fronteiras entre fato e fic o n o s o postos por uma condi o de Realismo Fant stico, mas sim por uma escolha de que "quem conta um conto, aumenta um ponto". As hist rias aqui, ent o, s o tamb m est rias sobre a Copa do Mundo de Futebol de 1978, realizada entre 1 e 25 de junho daquele ano em cinco cidades argentinas. S o elas: Buenos Aires, Mar del Plata, C rdoba, Rosario e Mendoza. Para fins formais, os microcontos possuem exatas 100 palavras. Esse g nero textual, em l ngua inglesa, conhecido como drabble. Isso refor a o exerc cio criativo posto para (re)contar os 38 jogos que formaram a competi o que tornou a Argentina campe mundial pela primeira vez, demarcando uma hegemonia sul-americana em Copas do Mundo. Este o d cimo-primeiro livro de vinte planejados, todos seguindo o mesmo preceito. Seja dentro deste volume, seja no contexto completo das obras, h de se ter um caleidosc pio daquilo que o futebol tem de melhor: suas pequenas hist rias.