Filosofia, Psicologia e Psiquiatria

Este livro n o uma apresenta o descritiva mon tona de estados mentais acabados e est ticos. uma viagem filos fica irrepet vel no interior intempestivo da nuvem ps quica. Filosofia, Psicologia e Psiquiatria assinalam o campo do conhecimento pr prio deste livro cujo n cleo filosofico-antropol gico a arqueologia da consci ncia. Os elementos humanos que participam na sua arquitetura o, que a obra de arte m xima, s o a corporalidade intempestiva, o emocional e os desejos pulsionais, e a vida mental, a dial tica da raz o compreensiva e a liberdade infinita . Neste processo, que estrutura a vida mental, o homem experimenta o conflito m ximo, a luta da liberdade do esp rito pela possibilidade infinita de auto-conce o perante a exist ncia finita. Esse conflito a loucura e caracteriza-se por crise no seio da cloud ps quica com bloqueio da racionalidade dial tica. Incapacidade para edificar consci ncia. Na verdade, disc rdia, diverg ncia e insatisfa o na rela o connosco pr prios; perturba o intraps quica. uma fase tempor ria qual todos estamos sujeitos. Depende do problema, do contexto e da pessoa: pode demorar um minuto, tr s horas ou um m s para se resolver. Mas, para o indiv duo, a loucura absoluta. N o h panaceia universal. A sua raiz, no entanto, universal, o bloqueio da liberdade dial tica conceptiva e a consequente desarmonia intelectual-emocional. Uma disciplina chamada Filosofia da Psicologia tem aqui o seu miolo. Se, por um lado, a loucura um privil gio humano como o diz Hegel, por outro, sendo rutura ntima, a antec mara para a desordem mental e para a crise pessoal. N o sendo uma doen a cl ssica, a desordem mental resulta da persist ncia da loucura, e a incapacidade para estruturar e coordenar o que se percebe do mundo e conform -lo numa nuvem intelectual estabilizada representada como o Eu. Os f rmacos psiqui tricos atuam negativamente, justamente neste lugar ps quico bloqueando a capacidade compreensiva, a possibilidade de edificar um Eu inteiro que se autonomizar . Este livro mostra a inefic cia do modelo cl ssico mecanicista, bio-psico-farmacol gico da psiquiatria e apresenta a solu o para a loucura e para a desordem mental, que n o farmacol gica. Dirige-se reativa o das capacidades naturais do homem: estimula o do talento dial tico-racional, a capacidade propriamente humana que aglutina corpo e esp rito num todo, homem, que, eternamente aberto a tudo, se conhece, sente-se pleno, completo e se salva da loucura criando consci ncia.