Estudos sobre os Descobrimentos e a Expansão Portuguesa

Guerreando, comerciando ou missionando, navegando, viajando ou praticando a diplomacia, os portugueses de Quinhentos n?o podiam nem queriam alhear-se da "conversa??o" (comunica??o) com os "outros". Observavam-nos f?sica e culturalmente, procuravam saber deles (olhando, escutando ou lendo) o mais poss?vel. Por simples curiosidade cultural, bem pr?pria do esp?rito Renascentista de ent?o? Sem d?vida, a que acrescia, entre n?s, o interesse pr?-cient?fico ou a forma??o de um "humanismo pr?tico", j? desdobrado em surpreendentes t?cnicas e interessantes saberes. Mas tamb?m o faziam por "dever", tal como lho exigiam os interesses da Coroa/Estado, da Igreja e da Na??o, numa tridimensionalidade que se ia concretizando em Imp?rio Moderno.