Encanto Na Su

A fic o de futebol um exerc cio dif cil, especialmente porque a realidade do esporte parece mais interessante do que qualquer hist ria inventada. Um ba gigantesco de hist rias fant sticas de futebol pode ser encontrado nas Copas do Mundo, competi o m xima do esporte. O primeiro gol de Pel , o primeiro ponto mexicano, a camisa azul brasileira, erros defensivos que eliminaram grandes sele es, o gigante gentil do Pa s de Gales e o goleador da terceira divis o iugoslava. Essas hist rias se transformam em est rias narradas em 35 microcontos em Encanto na Su cia. Esses microcontos s o um misto de conto e cr nica Assim, as fronteiras entre fato e fic o n o s o postos por uma condi o de Realismo Fant stico, mas sim por uma escolha de que "quem conta um conto, aumenta um ponto". As hist rias aqui, ent o, s o tamb m est rias sobre a Copa do Mundo de Futebol de 1958, realizada entre 8 e 29 de junho daquele ano em doze cidades suecas. S o elas: Solna, Gotemburgo, Malmo, Helsinborg, Eskilstuna, Norrkoping, Sandviken, Uddevalla, Boras, Halmstad, Orebo e Vasteras. Para fins formais, os microcontos possuem exatas 100 palavras. Esse g nero textual, em l ngua inglesa, conhecido como drabble. Isso refor a o exerc cio criativo posto para (re)contar os 35 jogos que formaram a competi o que consagrou o primeiro t tulo mundial do Brasil no futebol. Este o sexto livro de vinte planejados, todos seguindo o mesmo preceito. Seja dentro deste volume, seja no contexto completo das obras, h de se ter um caleidosc pio daquilo que o futebol tem de melhor: suas pequenas hist rias.