Determinismo E Liberdade

"Uma lei ignorada uma natureza, um destino ( o caso da rela o entre o capital cultural herdado e o sucesso escolar); uma lei conhecida aparece como a possibilidade de uma liberdade." Bourdieu]Movimento, mudan a, transforma o e desenvolvimento, eis a correla o que, conforme assinala o trabalho em quest o, imp e-se ao processo formativo-educacional, que longe de se caracterizar como um fen meno que se circunscreve monotonia sem fim de um ciclo constantemente repetido, n o converge sen o para as fronteiras que implicam na constru o de uma verdadeira hist ria, medida que consiste em um projeto que n o envolve sen o o pr prio homem que, a despeito do determinismo social, se sobrepondo condi o de sujeito livre imputada pelo pensamento filos fico e o seu elemento humanista espiritualista, emerge como um agente, uma "pot ncia" determinante, segundo a leitura bourdieusiana.Nesta perspectiva, discutindo o funcionamento do sistema escolar (entre a organiza o cient fico-t cnica e a forma o econ mico-social) e o desafio da funda o de um novo homem (que cabe ao processo formativo-educacional corresponder em uma experi ncia objetiva que pressup e consci ncia verdadeira e emancipa o humana), "Determinismo e liberdade: a condi o humana entre os muros da escola" traz como fundamento a sociologia "positivista-funcionalista" de Durkheim e a objetiva o do social, o "individualismo metodol gico" e a explica o compreensiva da sociologia de Weber e a teoria racionalista da a o social, o materialismo hist rico e dial tico de Marx e o antagonismo entre a ess ncia social-objetiva da humanidade e a exist ncia singular de cada indiv duo, o estruturalismo construtivista de Bourdieu e a articula o envolvendo o subjetivo e o objetivo, al m de princ pios da filosofia da educa o de Adorno e da teoria cr tica de Marcuse, convergindo para uma constru o que, em ltima inst ncia, imp e ao determinismo o conhecimento.