Cardiopatia congênita em recém-nascidos

O aumento das doenças cardíacas congênitas nos últimos anos tornou-se relevante na província de Villa Clara como um problema de saúde na população infantil. Objetivo: Caracterizar os neonatos com cardiopatia congênita no Hospital Universitário Ginecoobstétrico Mariana Grajales, no período de 2016 a 2018. Desenho metodológico: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e retrospectivo no qual o universo de trabalho consistiu em 168 neonatos diagnosticados com cardiopatia congênita no serviço de neonatologia do Hospital Universitário Gineco-obstétrico Mariana Grajales. Resultados: A incidência de cardiopatia congênita neonatal foi de 11 x 1000 nascidos vivos. A maioria foi termo (66,1 %) e nasceu por parto distócico (63,7 %). As cardiopatias congênitas mais freqüentes foram a estenose pulmonar entre as cianóticas, enquanto a comunicação interventricular (48,8%) e a comunicação interatrial (28,5%) entre as acianóticas. Destes 96 neonatos não apresentaram repercussão hemodinâmica, enquanto nos neonatos com repercussão hemodinâmica o tratamento medicamentoso foi o mais utilizado.