Baile No Chile

A fic o de futebol um exerc cio dif cil, especialmente porque a realidade do esporte parece mais interessante do que qualquer hist ria inventada. Um ba gigantesco de hist rias fant sticas de futebol pode ser encontrado nas Copas do Mundo, competi o m xima do esporte. A expectativa e a les o de Pel . O surgimento do "Possesso" Amarildo. O juiz que "desexpulsou" Garrincha. A sensa o chilena em gols e socos no gramado. O primeiro e nico gol ol mpico em Copas do Mundo. O jogador tcheco apagado da hist ria. Essas hist rias se transformam em est rias narradas em 32 microcontos em Baile no Chile. Esses microcontos s o um misto de conto e cr nica Assim, as fronteiras entre fato e fic o n o s o postos por uma condi o de Realismo Fant stico, mas sim por uma escolha de que "quem conta um conto, aumenta um ponto". As hist rias aqui, ent o, s o tamb m est rias sobre a Copa do Mundo de Futebol de 1962, realizada entre 30 de maio e 17 de junho daquele ano em quatro cidades chilenas. S o elas: Santiago, Vi a del Mar, Arica e Rancagua. Para fins formais, os microcontos possuem exatas 100 palavras. Esse g nero textual, em l ngua inglesa, conhecido como drabble. Isso refor a o exerc cio criativo posto para (re)contar os 32 jogos que formaram a competi o que consagrou o bicampeonato mundial do Brasil no futebol. Este o s timo livro de vinte planejados, todos seguindo o mesmo preceito. Seja dentro deste volume, seja no contexto completo das obras, h de se ter um caleidosc pio daquilo que o futebol tem de melhor: suas pequenas hist rias.