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Beskrivelse
Uma ficcao psicologica e psicodelica. Adam vai parar, apos o suicidio de sua amiga Mia, em um lugar onde cada porta leva a uma realidade diferente. Adam se ve em um labirinto psicodelico. Com as verdades supremas sendo escancaradas, a vida nunca havia sido tao real. "Na capa estava escrito: "Teorema da Vida." Abri em qualquer pagina e estava la: "Psicodelia: Proveniente do grego, composto pelas palavras psique (alma) e delein (manifestacao).." Realmente, os gregos tinham a resposta. Uma manifestacao da minha alma. Aquilo tudo era uma manifestacao da minha alma. Uma manifestacao da mente produzindo efeitos conscientes a partir de efeitos subconscientes. A parada era comigo mesmo." "Nao basta o que voce faz, o mundo esta interligado. O que voce faz e uma peca no quebra-cabeca todo. Isso se chama Caos Deterministico. E uma das supremas verdades da vida. Ha uma grande interacao entre todos, por isso o resultado e aleatorio. O que lhe digo e: Escolha bem a sua peca, molde-a bem. O resto e aleatorio." "A sanidade mental e tudo o que voce tem, Adam. Nao a perca, nao se perca." "Mas que diabo era aquilo - pensei. Tudo era marrom, as casas, as ruas... Lembrei-me de quando eu era pequeno, quando brincava com massinha de modelar, e na tentativa de formar lindas cores, misturava tudo e sempre ficava marrom. Mas, na verdade, odeio cinza. Nosso mundo e cinza. Basta sair na sacada, janela, ou pela porta mesmo para perceber o quao cinza e nosso mundo. Marrom estava de bom tamanho. A rua tinha casas dos dois lados; a primeira de cada lado era pequena, a segunda era maior do que a primeira, a terceira maior do que a segunda, assim ia crescendo o tamanho das casas em progressao aritmetica ate que dava para ver os primeiros predios surgindo, seguidos sempre por predios maiores. Dava a impressao que uma pessoa construiu sua casa e o vizinho chegou depois e fez questao de construir uma maior. De repente, vi todas as portas abrirem-se quase ao mesmo tempo, e sairem homens e mulheres, de massinha. Todos quase ao mesmo tempo. Eles davam bom dia uns aos outros. Eram todos iguais. Ao contrario dos outros lugares, ninguem veio falar comigo, tive que andar sozinho para descobrir o que se passava. E desconfiei que isso tudo fosse uma projecao do nosso mundo. Aqui mora a grande massa..."