Acidentalidade do Trabalho na indústria de abate e corte de frango

Nas sociedades de classe advinda com a industrializa o, a sa de dos trabalhadores segue os passos de suas reestrutura es produtivas e a assimetria das rela es sociais dentro e fora do trabalho. Para refor ar a tese da determina o social da sa de das classes, sustentada por muitos pesquisadores, o doutorando tomou o exemplo da acidentalidade que ocorre com a industrializa o da carne de frango no Brasil, valendo-se da condi o de m dico do trabalho de empresas do ramo por quatro anos e de m dico perito da Previd ncia Social. Observou que havia contradi o na informa o do frigor fico junto a previd ncia social.Tal disparidade apontava haver muito mais que simples sonega o. Contextualizou o desenvolvimento desse ramo industrial, o processo e condi es materiais de produ o, as exig ncias do trabalho e os poss veis agravos sa de dos seus trabalhadores.Da a infer ncia que faz sobre a conflu ncia de causas externas, vindas do mundo dos neg cios e socialmente mais determinantes, conectadas a causas internas da produ o, a compor uma causalidade complexa, n o linear, respons vel tanto pela exist ncia de acidentes e doen as do trabalho, como n o comunica o culposa ou dolosa Previd ncia.