A negrofobia no Magrebe e na Líbia: a neo-barbárie do século XXI

Depois de ter escravizado os povos africanos, de os ter desvitalizado atrav?s da sua pilhagem e de ter nomeado potentados permanentes que perpetuam um neocolonialismo descarado, a fortaleza Europa, nomeadamente sob a press?o das elites populistas de direita e de esquerda, barricase, impedindo estes "destro?os humanos" de acederem ao supermercado ou ao que resta dele. A solu??o ? sempre a mesma: Refor?ar o sistema de localiza??o e, ao mesmo tempo, anunciar com grande estardalha?o medi?tico a clem?ncia do Ocidente, que ? em parte respons?vel pela desgra?a dos seus exaustos "sulistas". A pol?tica ocidental ? sempre a grande divis?o: come?a-se pelos direitos humanos e acaba-se no mercado de escravos. Alguns podem revestir-se de uma ret?rica humanista ou revolucion?ria, mas o imperialismo continua a ser imperialismo. Os hip?critas dir?o que a escravatura n?o ? nova e que se trata de um assunto dos africanos, negando a responsabilidade do neocolonialismo. Levados pela pobreza, centenas de milhares de africanos arriscam a vida para atravessar o Mediterr?neo.