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Beskrivelse
"- Cala-te, que me matas Perdi-me... n o sei por quem ... O c u ou o inferno que to diga O raio fulminou-me quando eu j cuidava que o ber o de meu filhinho me fecharia a boca dos abismos. Eu tinha ca do... Espantava-me da minha queda... A honra e o amor paternal levantavam-me pelos cabelos; mas o cora o pesava-me para o fundo da voragem, e atirava-se s garras duma infernal voluptuosidade que o espeda ava. Eu n o posso dizer-te o que esta mulher fez da minha alma Todos os meus instantes eram paix es que se abrasavam umas noutras. Eu tremia de respeito e amor debaixo dos olhos dela. Erguia-me desta abje o por um instante, enquanto a minha raz o ma mostrava... dez vezes perdida... dez vezes infamada... Oh ... Que despeda adores ci mes me deixava este instante de luz ... Ci mes do seu passado atroz, ci mes da formosa mocidade que ela trocou por carruagens, por brilhantes, pelos esplendores do esc ndalo... Tu compreendes que horror isto seja? Sabes o que estar um homem a ver as manchas duma face adorada, e a querer lavar-lhas com suas l grimas, e com o seu sangue? Sabes o que o homem aceitar para si o desprezo, a desonra, o remorso, tudo, a ver se pode remir diante de seus olhos e de seu cora o uma mulher, que nunca poder , depois de contrita, apresentar-se ao mundo, e pedir-lhe perd o para o homem que lhe deu sentimentos bons e o instinto do bem? Compreendes isto?"